domingo, 15 de junho de 2014

Batatas ao forno, condimentos e amigas que lembram da gente


Das coisas boas da vida, 'comfort food' e amigas atenciosas são algumas das melhores.

A Karla, minha amiga de Goiânia, viajou para o Chile e, sabendo que eu sou doida por temperos, trouxe de lá o merken (ou merquén) e me mandou um pacotinho pelo correio. E que coisa boa foi abrir um pacote que eu nem esperava e encontrar esse mimo!

O merken é um condimento tradicional da tribo mapuche, do sul do Chile, uma mistura à base de pimenta aji cacho de cabra (uma pimenta da família da japaleño), que é seca ao sol, depois defumada e finalmente moída com sementes de coentro e sal.



Segundo a Karla, no Chile as pessoas usam o merken nos mais variados pratos, inclusive para dar um toque final na hora de servir. Ele tem um aroma incrível!

Eu já tinha experimentado dessa forma, salpicando sobre meu prato de comida, mas queria fazer uma receita bacana em que o merken fosse protagonista, e escolhi a batata ao forno que fazemos com alguma frequência aqui em casa, como acompanhamento de carne, por exemplo, ou simplesmente para comer como 'comfort food'.

Eu também estava guardando uma linguiça de cordeiro com hortelã para uma prazerosa refeição sozinha, já que o Lucas não gosta de hortelã, e como ele também não gosta de pimenta, aproveitei que ele ia almoçar fora com uma amiga e preparei a linguiça junto com a batata ao forno com merken, que acompanhei com uma deliciosa cerveja belga.

Claro que a batata pode ser feita com uma variedade de temperos. Já usei ervas finas, usei também páprica defumada. O tempero fica realmente ao gosto do freguês.

O modo de fazer é o seguinte:

Leve uma panela com água e sal ao fogo para ferver. Eu coloquei um talinho de salsão para dar um gosto especial. Aqueça o forno.

Enquanto a água ferve, descasque as batatas (eu calculo 1 batata média por pessoa se ela for o prato principal, ou 1/2 batata média por pessoa se for acompanhamento). Corte cada batata em 4 partes e depois corte cada quarto em 3, de modo que cada pedaço tenha 3 lados. Ou corte como preferir, mas nem muito grossa, nem muito fina.

Cozinhe as batatas por 8 a 10 minutos. Elas devem estar começando a ficar macias, mas ainda firmes.

Retire as batatas da água e acomode-as em um refratário ou assadeira. Salpique o tempero de sua preferência e espalhe um fio de azeite sobre elas.

Leve as batatas ao forno aquecido por 30 a 40 minutos. Na metade desse tempo, vire as batatas e salpique mais tempero e azeite. Elas devem formar uma casquinha dourada e ligeiramente crocante.

Quando eu fui virar as batatas, aproveitei para colocar a linguiça.

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Falando em condimentos, sou cada vez mais fã dos mixes de temperos. Acho que são bem versáteis, especialmente esses que vêm com moedor - porque moer as sementinhas na hora faz uma bela diferença no sabor e no aroma.


Ali em cima, da esquerda para a direita:

- O potinho redondo tem 4 tipos de tempero para pizza. É engraçadinho, mas meio caro para a quantidade, já que os compartimentos são pequenos. Na verdade, é só comprar os pacotinhos separados e misturar.

- Os potes com moedores são bem práticos e eu gostei especialmente da mistura mediterrânea. Tem também um sal rosa do Himalaia que fica ótimo sobre salada de folhas, e uma mistura de pimentas. Esses e o pote de 4 temperos são fáceis de encontrar: eu vi no Záffari e no Mercadão.

- O pote de tampa vermelha ao lado deles está vazio, guardei por puro sentimentalismo. A 'hostmother' do Lucas no Canadá usava bastante, ele adorou, e quando eu cheguei a Toronto para encontrá-lo, ele me pediu para comprar no supermercado. Só me arrependi de não ter comprado mais. É uma mistura de alho assado e pimentas. É o único dessa coleção que é um pouco menos honesto (o rótulo indica que ele tem acetato de sódio, ácido acético e outras tranqueiras desse tipo), mas eu fiz vista grossa. ;-)

- A latinha da direta é um mix de ervas provençais que comprei em Montreal. Ok, confesso, fui seduzida pela latinha. A latinha da frente à esquerda, com rótulo branco, também é de Montreal, e a descrição dos ingredientes está em francês, então eu nunca lembro direito o que tem. Usei pouco porque falta um moedor pra ele.

- No canto esquerdo, uma masala que comprei na lojinha do restaurante indiano Gopala Hari. É bem apimentada.

- As duas latinhas retangulares foram presente da minha amiga Claudia, que as trouxe da Espanha. São dois dos meus condimentos favoritos, páprica picante e páprica doce. Eu dou um jeito de usar em quase tudo.

Fora esses mixes, eu tenho mais uma porção de ervinhas e condimentos em potinhos de vidro bem tampados. Tem também um curry bem bom do Mercadão da Cantareira. E nunca faltam salsa e cebolinha desidratadas. Ok, ervas frescas são melhores, mas nem sempre a gente as tem disponíveis.

Tenho um post sobre ervas e condimentos, aqui.

domingo, 25 de maio de 2014

Bolo de coco


Domingo passado ficamos sem eletricidade por mais de quatro horas. Aqui no meu bairro é assim: choveu, cai a energia. Isso foi na última hora de luz do dia, o que significava que não tínhamos muito o que fazer a partir do momento em que escureceu: não dava sequer para ler o livro que estou lendo, Ossos, Sangue e Manteiga, a auto-biografia da chef norte-americana Gabrielle Hamilton.

Aí eu decidi bater um bolo. Há uns dias minha amiga e vizinha Claudia me mandou um pedaço de uma deliciosa cocada de forno, quase com a textura de um bolo. É, aqui a gente tem essas gentilezas, uma xícara de açúcar emprestado, um pratinho com algo gostoso, esses pequenos gestos que dão sentido ao conceito de vizinhança.

A tal cocada estava tão boa que eu, muito gulosa, comi o meu pedaço e o do Lucas. Ainda não peguei a receita com a Claudia, e de todo modo é preciso comprar coco fresco na feira de sexta. Mas eu tinha coco ralado e leite de coco industrializados na despensa e decidi fazer um bolinho simples.

Se tivesse eletricidade, eu teria batido as claras em neve usando o fouet do mixer. Mas toda vez que eu fico com preguiça de bater claras em neve à mão, penso nas maravilhas que os confeiteiros da corte do Rei Luís XV faziam sem batedeira. Então, os esforços um pouquinho maiores aqui foram bater as claras em neve à mão e acender o forno usando fósforos. Mas deu tudo certo e o bolo ficou macio e fofinho.

Bolo de coco

Ingredientes:
3 ovos (gemas e claras separadas)
1 xícara de açúcar
3 colheres (sopa) de manteiga
1 vidro (200 ml) de leite de coco
1 pacote pequeno (50 g) de coco ralado
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó

1 xícara = 250 ml

Modo de fazer:

1. Aqueça o forno. Unte e enfarinhe uma forma média (usei uma forma de bolo inglês grande). 

2. Bata as claras em neve e reserve.

3. Bata bem o açúcar, a manteiga e as gemas.

4. Adicione o leite de coco, o coco ralado e a farinha de trigo e misture bem para incorporar.

5. Acrescente delicadamente o fermento em pó e as claras em neve. Despeje na forma e asse em forno médio. Teste com uma faca ou palito inserido no bolo - se sair limpo, o bolo está pronto. Desenforme morno.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Bolo de maçã com cobertura crocante



Outro dia encontrei uma receita na internet, no site da Martha Stewart, de um bolo que faz  sucesso em Nova York. Ele tem uma cobertura crocante que lembra bastante a cobertura das cucas de Santa Catarina.

Fiz a receita e não fiquei muito feliz, principalmente porque ele ficou bem diferente da foto da tal receita. Achei que havia pouco ovo na massa. Claro que pode ser uma preferência local por bolos menos fofos. Mas noto que, ao contrário da culinária brasileira, não é muito frequente nas receitas de bolos norte-americanas bater a clara em neve.

Resolvi tentar novamente, com adaptações, e pensei: por que não adicionar maçãs cozidas? Desta vez ficou uma delícia! Um bolinho ótimo para aquele lanchinho da tarde.

Bolo de maçã com cobertura crocante

Massa:

1 + ½ xícaras de farinha de trigo
½ xícara de açúcar branco
½ xícara de leite
3 ovos
2 colheres (sopa) de óleo
2 + ½ colheres (chá) de fermento em pó
½ colher (chá) de sal
2 colheres (chá) de extrato de baunilha

Recheio:

4 maçãs grandes (fuji, gala ou de outro tipo)
3/4 de xícara de açúcar refinado
1 pau de canela

Cobertura (EDITADO):

1 + ¼ xícaras de farinha de trigo
½ xícara de açúcar mascavo
1 colher (chá) de canela em pó
200 g de manteiga sem sal, amolecida derretida e à temperatura ambiente
Açúcar de confeiteiro para polvilhar

Assadeira retangular de 23 x 32 cm ou redonda de 22 cm de diâmetro
1 xícara = 240 ml

Modo de fazer (EDITADO):

Descasque as maçãs, retire o miolo e corte em cubos pequenos. Leve ao fogo com o açúcar e a canela e cozinhe até que as maçãs estejam macias, porém firmes. Reserve e deixe esfriar.


Prepare o bolo:

Separe a clara e as gemas. Bata as claras em neve e reserve.

Bata as gemas com o açúcar. Adicione o leite, o óleo, a baunilha, a farinha e e o sal peneirados e misture bem. Acrescente a maçã cozida e incorpore à massa. Por fim, peneire o fermento sobre a massa, adicione as claras em neve e misture tudo bem, mas delicadamente.

Despeje a massa na assadeira untada e enfarinhada e reserve enquanto prepara a cobertura.

Prepare a cobertura:

Misture a farinha, o açúcar, a canela e a manteiga amolecida derretida até formar uma massa com a consistência de uma farofa meio úmida. Despeje a cobertura sobre a massa do bolo.

Asse em forno médio pré-aquecido até que, ao testar o bolo com uma faca, ela saia limpa.

Deixe o bolo esfriar e polvilhe com o açúcar de confeiteiro.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Rosca maravilhosa de queijo




Essa receita é da minha mãe, dona Cida. Ela sempre faz essa rosca quando recebe visitas. E como sabe que o Lucas adora, faz em dobro e manda uma parte para ele.

A rosca realmente é boa, apesar do nome um tantinho superlativo. Semana passada o Lucas anotou a receita e preparou. Ficou ótima! Agora penso em testar novos recheios.

Ele fez meia receita e colocou os rolinhos de massa em um refratário retangular, com um resultado muito bom. Mas, a bem da verdade, nesse formato ela não deveria ser chamada de rosca, não é?

Rosca maravilhosa de queijo 
(receita ligeiramente desvirtuada por mim)

1 tablete de fermento biológico fresco ou 2 colheres (chá) de fermento biológico seco
1 xícara (240 ml) de leite morno
1/2 xícara (120 ml) de óleo vegetal
3 ovos inteiros
1 colher (chá) de açúcar
Aproximadamente 800 g de farinha de trigo

Recheio:
1 caixa de creme de leite
200 g de manteiga sem sal amolecida (mas não derretida)
150 g de queijo parmesão ralado
Sal e orégano a gosto (o orégano foi substituído por ervas finas)

Dissolva o fermento e o açúcar no leite morno e deixe descansar coberto por 15 minutos, até começar a fazer bolhas.

Junte os demais ingredientes e amasse bem. Não é necessário sovar. Cubra com um pano e deixe crescer por cerca de 1 hora.

Passado esse tempo, divida a massa em 2 partes e abra cada parte com o rolo de massa sobre uma bancada enfarinhada, formando um retângulo.

Espalhe metade do recheio em cada parte de massa e enrole como rocambole.

Corte o rocambole em fatias de cerca de 5 cm de altura e coloque as fatias em uma forma de buraco grande (na foto, foi usado um refratário retangular), com a parte do enrolado voltada para cima. Não é necessário untar a forma ou refratário.

Asse em forno pré-aquecido à temperatura média durante cerca de uma hora ou até que a massa esteja assada e douradinha.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Sorvetes: creme, flocos e abóbora com coco



Em 2012 comprei uma sorveteira, e logo no começo experimentamos as receitas mais fáceis do livrinho que acompanha o aparelho. Neste verão resolvi tentar sabores novos. Não vou dizer que não foi trabalhoso preparar estes. Mas valeu muito a pena!

Outro dia experimentei um picolé de abóbora com coco e pirei, fiquei louca para fazer em casa, na versão de sorvete de massa mesmo. Então fiz uma porção de doce de abóbora e usei como base a receita do sorvete de creme.

Também a partir do sorvete de creme, fiz sorvete de flocos, que o Lucas sempre me pedia. Mas nada de colocar chocolate picado, não. A Patrícia Scarpin (quase sempre dou uma olhada no blog dela antes de testar uma receita) tem uma dica genial: despejar chocolate derretido direto na sorveteira, quando o sorvete de creme já estiver firme e congelado. Eu estava meio cética, sem acreditar muito que daria certo, mas ficou perfeito! A receita do sorvete de creme dela é um pouco diferente, veja aqui.

Bom, para quem não tem sorveteira, na internet há dicas de como adaptar. Dá um pouco mais de trabalho, pois é preciso levar ao freezer, tirar, bater, congelar novamente, várias vezes seguidas. Mas não é impossível.

A única coisa que eu realmente não topo é fazer sorvete com aquelas gororobas do tipo espessante, emulsificante e outros trens que a minha avó não reconheceria como comida.



Sorvete de creme (do livrinho de receitas da sorveteira Arno)

500 ml de creme de leite fresco
6 gemas
3/4 de xícara de açúcar
1 lata de creme de leite

Aqueça o creme de leite em uma panela, sem deixar ferver.

Enquanto isso, bata as gemas com o açúcar para obter um creme esbranquiçado. Adicione o creme de leite aquecido, misture bem, volte tudo à panela e cozinhe, mexendo sem parar, até engrossar.

(Tem que mexer o tempo todo mesmo. Deixei a colher de lado um minutinho para olhar um bolo no forno e a mistura começou a talhar. Cozinhei por cerca de 20 minutos até a mistura ficar grossa, mas ainda líquida.)

Transfira para uma tigela e espere esfriar completamente.

Se for consumir o sorvete de creme puro, leve à sorveteira por 20 minutos. Transfira para um pote e deixe firmar no freezer por umas 2 horas antes de consumir.



Sorvete de flocos

1 receita de sorvete de creme
100 g de chocolate ao leite ou meio amargo ralado e derretido

Para derreter o chocolate, você pode usar banho-maria ou o micro-ondas. Eu prefiro o micro-ondas, mas tomo muito cuidado, pois já estraguei chocolate assim. Sempre coloco um minuto na potência mínima (no meu aparelho, uso potência 2), misturo, e se não estiver totalmente derretido, coloco mais 20 segundos, novamente na potência 2. Não derreta por mais de 1 minuto por vez.

Leve o preparo do sorvete de creme à sorveteira por 15 minutos. Quando já estiver firme, vá despejando o chocolate derretido na sorveteira às colheradas, sem desligar o aparelho. O chocolate vai se solidificar em floquinhos.

Transfira para um pote e deixe firmar no freezer por umas 2 horas antes de consumir.


Sorvete de abóbora com coco

1 receita de sorvete de creme
2 xícaras de doce de abóbora
1 pacote de coco ralado de 100 g

Prepare o doce de abóbora de véspera, cozinhando cerca de 500 g de abóbora em pedaços, 1 xícara de açúcar e um pau de canela, até a abóbora desmanchar e o doce apurar. Deixe esfriar totalmente.

Em uma tigela, misture bem todos os ingredientes e leve à sorveteira durante 20 minutos. Transfira para um pote e deixe firmar no freezer por umas 2 horas antes de consumir.


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Bolo de abóbora com cobertura de cream cheese


Eu adoro bolo! Acho que não é difícil de perceber, né? E eu acho que bolo pode ser muito mais do que os sabores básicos: chocolate, laranja, banana, baunilha. Gosto de pensar que virtualmente qualquer fruta pode funcionar bem para dar sabor a bolos.

Já fiz algumas experiências que deram certo, outras nem tanto. Entre as que mais gostei (e que publiquei aqui) estão o bolo de figo e especiarias, o bolo hummingbird (com abacaxi, banana, coco e nozes) e o bolo de laranja sem glúten.

Aí pensei: por que não um bolo de abóbora? Pesquisei receitas em inglês, fiz uma adaptação e preparei. Gostei muito: ele ficou denso mas bem macio. Meus amigos Nessa e Ralf experimentaram e disseram que gostaram também.

A abóbora que eu usei é aquela de doce, que já comprei na feira descascada e em cubos. Para preparar o purê, cozinhei no micro-ondas, com um fundinho de água num refratário, por 10 minutos em potência média. Também deve dar certo no forno, embrulhado em papel alumínio, até estar macio. Só não recomendo cozinhar na água. Quando a abóbora estava cozida, processei-a usando o mixer. Mas dá até para amassar bem com um garfo.

A cobertura à base de cream cheese é bem frequente em receitas de bolos norte-americanas. Achei uma combinação interessante.



Bolo de abóbora com cobertura de cream cheese 

100 g ou 4 colheres (sopa) de manteiga sem sal amolecida
2 + ½ xícaras de farinha de trigo
1 + ½ xícara de açúcar
4 ovos (claras e gemas separadas)
1 xícara de purê de abóbora (aproximadamente 500 g)
2 colheres (chá) de fermento em pó
½ colher (chá) de sal
1 colher (chá) de canela em pó
½ colher (chá) de gengibre em pó
¼ colher (chá) de cravo em pó

Bata as claras em neve e reserve.

Bata as gemas com o açúcar e a manteiga por cerca de 5 minutos. Adicione os demais ingredientes, exceto o fermento e as claras, e bata ligeiramente para incorporar. Por fim, adicione o fermento em pó e as claras, misturando delicadamente.

Despeje a massa em uma forma média untada e enfarinhada (sempre é bom forrar o fundo com papel manteiga) e asse em forno pré-aquecido à temperatura média, até que esteja assado (teste com uma faca ou palito).

Desenforme quando esfriar e reserve enquanto prepara a cobertura.


Cobertura:
100 g ou 4 colheres (sopa) de manteiga sem sal amolecida
150 g de cream cheese (mais ou menos ¾ de uma caixinha) à temperatura ambiente
¼ de xícara de mel

Bata todos os ingredientes até estarem bem incorporados. Cubra o bolo e sirva em seguida.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Rapidinhas: peixe ao forno



Eu trabalho em casa e adoro! Primeiro, porque não precisar enfrentar o trânsito de São Paulo já é em si uma benção. O tempo que eu gastaria com deslocamento, posso usar para trabalhar, cuidar da casa, fazer uma caminhada e várias outras coisas. Outra coisa muito bacana é poder comer comida caseira e fresquinha. Muito melhor do que comer todo dia na rua.

Mas trabalhar em casa nem sempre é tranquilo. Levei muitos anos para me tornar uma pessoa disciplinada. Procuro delimitar meu tempo de trabalho. Mesmo assim, tem dias - ou semanas - em que a correria é tão grande que mal dá tempo de cozinhar e comer direito.

Então eu estou sempre procurando receitas fáceis de fazer, e que principalmente sujem pouca louça. Também procuro ter a despensa e o freezer bem abastecidos. Claro que o melhor seria não precisar congelar, mas não dá pra fazer compra todo dia. Procuro fazer feira às sextas aqui na rua e nos finais de semana reponho os outros itens que acabaram.

A gente comia bem menos peixe aqui em casa do que eu gostaria. Sou bem fresca e não compro peixe nem na feira nem no supermercado. Um dia descobri uma peixaria excelente no Mercado de Pinheiros, e melhor, eles têm um serviço de entrega, e a qualidade dos peixes e frutos do mar é excelente.

Meu outro problema era que eu só sabia fazer peixe à milanesa, que é uma delícia, lógico, mas não dá pra fazer fritura toda hora, certo?  Um dia comecei a fazer peixe no forno e não parei mais. Até já tem um post meu aqui, de peixe no forno com espinafre. Mas sempre é bom lembrar.

Peixe ao forno 

500 gramas de filé de peixe (usei 4 filés de St. Peter ou tilápia)
1 cebola cortada em rodelas
1 punhado de salsa
1 caixa de creme de leite
Parmesão ralado, sal, pimenta e noz moscada a gosto



Tempere os filés de peixe com sal e pimenta, de preferência com uns 15 minutos de antecedência.

Forre o fundo de um refratário com a cebola em rodelas e a salsa. Sobre elas, disponha os filés de peixe.


Despeje o creme de leite por cima do peixe, salpique com um pouco de sal, pimenta e noz moscada ralada na hora. Finalize com queijo parmesão ralado.

Leve ao forno pré-aquecido coberto com papel alumínio por 20 minutos. Tire o papel alumínio e deixe dourar por mais 5 a 10 minutos.

Sirva com arroz e salada. 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Bolo hummingbird



Hummingbird, que em inglês quer dizer beija-flor, é o nome original deste bolo que é tradicional no Sul dos Estados Unidos desde o século XIX.

Ele tem sabor inusitado, e quando vi a receita, confesso que me pareceu estranho misturar abacaxi, banana, coco e nozes na massa. Mas sabe? O sabor é incrível, assim como a textura e o aroma.

No site da Marta Stewart, de onde tirei a inspiração, assim como em outros sites de internet, este bolo aparece coberto com cream cheese, mas achei um pouco de exagero, ou "excesso de informação", como disse a Patrícia, que me sugeriu a receita da Donna Hay. Acabei fazendo uma adaptação das duas receitas e olha, achei que a combinação das frutas combina bem com este verão!

Bolo hummingbird

2 xícaras de farinha de trigo
¾ xícara de açúcar mascavo
2 ovos
½ xícara de óleo
1 banana amassada
½ xícara de abacaxi picado
½ pacote de coco ralado
½ xícara de nozes picadas
2 colheres (chá) de fermento em pó
½ colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de canela em pó
1 pitada de sal
Assadeira ou refratário médio 

Na batedeira, bata o óleo, a baunilha e o açúcar, adicione os ovos um por vez e bata por cerca de 3 minutos.

Adicione as frutas e por fim os ingredientes secos, peneirados.


Asse em forma untada e enfarinhada em forno médio pré-aquecido. 

1 xícara = 240 ml